Marcílio Carmo

De Janelapédia

Diretor de arte. Carioca.

Começou na propaganda meio por acidente: certa vez foi apresentar seu portfólio de ilustrações e fotos para o Victor Kirovsky, então na MMC, que garantiu que a direção de arte era o seu caminho e não tinha como fugir. Por ali ficou. No seu portfólio tem pelo menos um anúncio com alguns dos melhores redatores cariocas: Mauro Matos, Carlos Pedrosa, Carlos Eduardo Meyer, Toni Lourenço, Bia Brandão, Márcio Almeida, André Pedroso, Toninho Lima, João Renha, Galileu Martins, Fraga, Lina Pinheiro, Sérgio Lourenço, Cléber Neves, Claudio Ortman e um catatau de gente boa. Trabalhou na MMC, MMC/Rego Monteiro, Artplan, JWT, Assessor, Diler, Esquire, Pubblicità, Provarejo, Alpha e Motrix, além de alguns freelas para a Caio Domingues. Por coincidência, estava sempre na agência que acontecia no momento. Ainda na mala, vários prêmios: Festival de Nova York, Festival de Londres, Colunistas Produção, CCSP, CCRJ, Prêmio JB entre outros.

Além de um layout marcante, também brinca de redator com ótimos títulos e de ilustrador como storyboarder. Suas logomarcas mais conhecidas são os da Memória da Propaganda e da Fundação Viva Cazuza. Mas morre de inveja pela marca do Partido Verde (do Jair de Sousa).

É testemunha histórica de uma das melhores frases ditas na propaganda: quando na MMC foram perguntar ao Mozart dos Santos Mello sobre a onda de proibição de cigarros nas agências, o Mozart – que era fumante – declarou: “uma agência que se preze tem que cheirar a suor e a nicotina”. Dispensável dizer que o cigarro era liberado por lá.

Como diretor de arte, também profetizou a transformação que a era digital traria para as agências de propaganda, sendo um dos profissionais que mais se antenaram nesse mundo dos bytes. É Mac User ferrenho e torce pelo Flamengo.